Secador Esfriador - Série ST/2 Colméias

O açúcar obtido nas centrífugas, apresenta em geral uma umidade que pode variar entre 0,5 e 1,0% e quando se deve reduzir-la, requer-se o uso de um secador-esfriador.
Para esta fase de processo, a Mausa tem desenvolvido, aprovado e posto em operação seu secador-esfriador tipo colméias o qual apresenta vantagens superiores aos secadores convencionais, uma vez que conseguiu ter uma melhor e mais eficiente distribuição do fluxo de ar, melhor contato entre este e o produto a secar, assim como a conservação da forma e especialmente das arestas dos cristais ao reduzir notoriamente sua ruptura ou deformação pelo impacto. Conseguindo ainda, ao diminuir a quantidade de pó que pode aderir aos cristais, conservar seu brilho, repercutindo este na melhor qualidade e aparência do produto final.
A secagem se realiza mediante ar quente em sistema de fluxo paralelo, com o qual se consegue uma maior velocidade de transferência de temperatura aos cristais, permitindo desta maneira a imediata evacuação da zona de secagem e uma menor carga para o esfriador.

Seguidamente, a fase de secagem, temos uma fase de esfriamento a qual se realiza com fluxo em contra corrente, mediante a entrada pelo outro extremo do ar de esfriamento. Quando os cristais quentes independente do seu tamanho entram em contato com o ar frio, correm o risco de rompimento ao debilitar-se sua estrutura molecular por efeito de “choque térmico”. Para evitar isto, o secador esfriador Mausa dispõe de um sistema de placas deflectoras cuidadosamente estudadas e aprovadas, as quais proporcionam um diferencial adequado de temperatura entre o ar frio em contra corrente e os cristais de açúcar provenientes da zona de secagem.
Ao sair da zona de esfriamento, a temperatura do açúcar estará em uma faixa de 30ºC a 40ºC(dependendo da temperatura ambiente), mantendo sem alterações sua qualidade.
O pó que se produz , é totalmente retirado e recuperado em câmaras especiais, não havendo portanto perda.
De acordo com quantidade de umidade residual que se deseja obter, geralmente ao redor de 0,035%, o ar do ambiente destinado a secagem e esfriamento, deverá conter a umidade relativa controlada dentro de um determinado valor.
Por esta razão, quando se trata de climas excessivamente quentes e úmidos, pode ser conveniente reduzir o grau de umidade do ar antes de utiliza-lo.

A admissão do ar de refrigeração se faz mediante uma tubulação devidamente dimensionada, dotada de válvulas de estrangulamento.

A evacuação do ar servido, tanto na zona de secagem como na de esfriamento é feita por um único ventilador centrífugo provido de comporta de regulagem de fluxo (Damper).
A separação do pó pode ser realizada de várias formas:
1. Mediante separador tipo ciclone
2. Mediante coluna lavadora de gases
3. Mediante sistema misto
Na forma 1 a separação principal do pó de açúcar é realizada no interior do ciclone que compreende a parte inferior do separador. Na parte superior o pó mais fino é dissolvido com água que sai da tubulação de aspersores.
A forma 2 considera a separação do pó através do sistema lavador de gases. Também conta com um duto de ar que arrasta as partículas de menor tamanho e o pó gerado na parte central do cilindro rotativo conduzindo-os para a coluna lavadora-recuperadora, a qual inclui as tubulações de lavagem e uma câmara de separação partículas/ar. Uma bomba de recirculação se encarrega de garantir a completa lavagem dos gases. A água com o produto diluído se descarrega pela parte inferior do lavador, sendo retornada ao processo mediante uma segunda bomba. Também pode ser usado o sistema aberto com a utilização do caldo clarificado, como líquido da lavagem.
A forma 3 considera o sistema misto donde se utilizam o ciclone e o lavador de gases.